
O cliente é responsável por manter e reparar aeronaves e equipamentos de aeronaves. Como parte disso, realizam a inspeção por partículas magnéticas com máquinas estacionárias e partículas magnéticas 14A em veículo de suspensão Carrier II.
Este cliente tem dificuldade em manter a concentração correta de partículas magnéticas 14A em seu banho de partícula magnética.
Eles estavam verificando o volume de sedimentação no início de cada turno para garantir que a concentração de partícula estava no valor máximo de 0,20 mL, mas conforme o turno avançava, a concentração caia drasticamente. Por exemplo, após uma hora, o volume de sedimentação caia 25%, de 0,20 mL para 0,15 mL, e após quatro horas, caia geralmente outros 25%, abaixo do nível mínimo recomendável de 0,10 mL.
O parágrafo 3.3.2 das Especificações de material aeroespacial AMS 3045E declara:
“A concentração de partículas magnéticas no veículo deve ser de 0,10–0,40 mL de partículas fluorescentes em 100 ml de suspensão, determinada misturando-se bem a suspensão de teste, preenchendo um tubo de decantação calibrado em 100 ml, conforme especificado em ASTM D 1966, permitindo que permaneça em repouso por pelo menos 30 minutos, e lendo, no tubo de decantação, o volume de partículas depositadas a partir da suspensão.”
Para partículas 14A dispersas em Carrier II, recomendamos que a concentração de partícula esteja entre 0,15 e 0,25 mL, uma vez que as concentrações acima ou abaixo desse limite resultam em resultados inferiores da inspeção.
Há muitas razões comuns para a redução da concentração de partícula durante as inspeções por partículas magnéticas.
Para solucionar essas questões do cliente, precisamos compreender o que causou a queda do volume de sedimentação durante cada turno a fim de permitir que o cliente maximize a durabilidade de seu banho de partículas magnéticas, bem como ajudá-lo a compreender quando é necessário acrescentar mais partículas magnéticas 14A.
Iniciamos instruindo nosso cliente sobre as razões do esgotamento de partículas magnéticas dentro do processo de inspeção de partículas magnéticas. Com base nessa informação, o cliente realizou diversos testes para tentar descartar causas potenciais:
Seguindo todas essas verificações, um novo banho de partícula magnética foi realizado no tanque e a máquina foi ligada novamente. Após várias horas, foi efetuada uma inspeção quanto a esgotamento de partículas e não foi constatado nenhum sinal de esgotamento.
A razão para esse aumento de desempenho, embora não tenha havido alterações no equipamento, foi uma mudança no modo como a concentração foi verificada.
A configuração do cliente incluía uma válvula fechada por mola na extremidade da mangueira usada para aplicar a suspensão da tinta. Sua prática normal era manter essa válvula constantemente aberta usando um clipe/pino. Isso significava que a vazão da bomba não era suficiente para agitar corretamente a suspensão da tinta através do tubo no banho, resultando em partículas caindo da solução e um baixo volume de sedimentação.
A curto prazo, nosso cliente alterou sua prática de trabalho com base no suporte e consultoria da Magnaflux, de modo que a válvula agora é aberta somente durante a aplicação do banho de partículas magnéticas. Normalmente, isso significa aplicar a suspensão de partículas agitada por aproximadamente 2 a 3 segundos. A válvula é então fechada para permitir a agitação contínua do restante do banho de partícula magnética.
Em longo prazo, nosso cliente investigou um novo projeto de bomba para eliminar quaisquer problemas de pressão, independentemente da válvula estar aberta ou fechada.
Precisa de auxílio para escolher o melhor produto para sua aplicação? Entre em contato com a nossa equipe.
Av. Jorge Alfredo Camasmie, 670
Embu das Artes / SP
CEP 06816-050
Tel: +55 (11) 5197.7500